Arnobio Rocha Crise 2.0 Crise 2.0: Fronteiras limitadas

244: Crise 2.0: Fronteiras limitadas

 

 

O maior desafio da série Crise 2.0 é estar em linha com os fatos conjunturais e conseguir, algumas vezes, se antecipar ao porvir. Ou seja, ler muito, filtrar as ideologias (tanto à esquerda como à direita) e usar de sensibilidade para vislumbrar os próximos passos. Em certa medida conseguimos alguns bons insights, poderia destacar a questão grega e seus desdobramentos, principalmente sobre ter virado um “protetorado” alemão.

 

Agora vejo no twitter indicações de vários textos sobre a questão grega, inclusive um na Carta Maior escrito pelo grupo “esquerda.net” em que  fala que a Grécia virou colônia alemã. Fico muito satisfeito, pois, ainda em novembro de 2011, apontei esta tendência no texto Crise 2.0: Fim da Democracia? e mais especificamente sobre o colonialismo em3 de janeiro de 2012 no texto Crise 2.0: Os Sátrapas.

 

Trabalhar num ambiente que há um domínio comum de conceitos e visões pode facilitar a compreensão de toda a extensão da Crise 2.0. Em geral, no ambiente de esquerda em particular, é muito difícil partilhar os trabalhos, principalmente os feitos por pessoas que não têm vínculos orgânicos partidários, pois são vistas com certa desconfiança. É mais ou menos o meu caso.

 

Venho escrevendo sobre a Crise, com farto material, 90 artigos, com pouquíssimos comentários, ou debates. Talvez isto seja fruto da nossa educação de esperar que “grandes intelectuais” ou “grande publicações” façam as analises e daí elas se tornem “verdades”. A divulgação deste trabalho é limitado ao meu próprio esforço e alguma colaboração esparsa, mas isto também faz parte do processo criativo e da nova dinâmica de um movimento autônomo, sem chefes ou “capas”, mas que a militância, como um todo, ainda não compreendeu.

 

 

 

 

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0 thoughts on “244: Crise 2.0: Fronteiras limitadas”

  1. Estou acompanhando suas publicações, um exame bem retratado e antecipações bem fundamentadas. A falta de “credenciamento” é justamente seu ponto forte. O que pensam os chefes? Já sabemos. Valeu amigo.

  2. Muitas vezes, suponho, as pessoas não comentam pq não têm o que comentar. Parto de meu exemplo. Não tenho a extensão e profundidade de leituras que você tem, e neste momento, nem posso fazer o seu percurso por absoluta falta de tempo.Tomo, porém, seu incansável e competente trabalho como um acréscimo fundamental ao desconhecimento que não posso suprir. E agradeço.Quando me surge na hora alguma dúvida pergunto.

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