Arnobio Rocha Filmes&Músicas Sultans of Swing – Eterno Dire Straits

Sultans of Swing – Eterno Dire Straits

 

Dire Straits

 

A banda Dire Straits nasceu no final dos anos 70, em pleno Reino Unido dominado pela cena punk. Paralelo com  o esgotamento/ auge de grandes bandas como Led Zeppelin e Pink Floyd. Trilhar novo caminho, que seria alternativa aos dois tipos de música predominante,  foi o desafio do grupo, que ainda se chamava “Cafe Racers”, mas adotou o nome “Dire Straits, devido a uma piada de uma amigo, pela situação de pobreza financeira do grupo. A formação quase folk de Mark Knopler, deu o tom, de uma sonoridade rock mais clássico. Seu irmão David, também guitarrista, mais John Illsley no Baixo e Pick Whithers, foi a formação inicial.

 

O grupo se consolida em 1977, mas apenas em 1978 lançou seu álbum de estréia com um super clássico, talvez, para mim a maior música da banda : Sultans of Swing. A delicadeza da letra dedicada aos jazzistas, os acordes bem trabalhados, rapidamente transformaram a música um dos maiores hits na cena de Londres, por sua referência/reverência a velha e mágica cidade. A banda simplesmente estourou logo na estréia, seguindo ótimos álbuns.

 

Os dois álbuns seguintes consolida o Dire Straits como a grande banda britânica do começo dos anos 80, Communiqué e Making Movies, este último Mark Knopler volta aos clássicos anos 70, com músicas longas, as letras entrelaçadas, com as maravilhosas “Tunnel of Love” e “Romeo and Juliet” . O quarto álbum é quase experimental, “Love Over Gold”, que nos deu duas excelentes músicas: “Telegraph Road” e “Private Investigations” . A banda vira sucesso mundial, com grandes turnês, pelo anos seguintes.

 

O álbum duplo ao vivo,  Alchemy: Dire Straits live é uma coleção de jóias e releituras dos sucessos anteriores, além de incorporar outra inéditas. Porém, em 1985, é marcado pelo lançamento do álbum  “Brothers in Arms”, o disco mais vendido da história do Reino Unido. Atingindo sucesso em quase todo mundo, uma coleção de grandes hits, todos trabalhados à exaustão.  “So Far Away”, “Money for Nothing”, “Walk Of life”, Your Lastest Trick” e lógico, “Brothers in Arms”.  Foi o auge criativo do grupo, milhões de álbuns vendidos, turnês de sucesso.

 

Mark Knopler começa a trilhar seu rico trabalho solo, com sua famosa guitarra, que leva grande público ao seus concertos. O Dire Straits lançou um último Álbum em 1991 “On Every Street”, sem o mesmo impacto anterior, mesmo assim vendeu 8 milhões de cópias. Definitivamente se separam em 1994, com uma banda que fez a transição dos anos 70 aos 80, com uma grande qualidade musical.

 

Busquei, nestes dias, várias performances de “Sultans of Swing”, encontrei coisas fantásticas, tipicamente de uma música que virou clássico.

 

Guitarra Espanhola de Pedro Javier

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=OcdrVidwmPY[/youtube]

 

A leitura de Andrea Valeri

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=8KsVtD01cgw&feature=related[/youtube]

 

O Dire Straits ao Vivo com longo solo

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=z2nQZPC2uTs[/youtube]

 

E uma versão do Metallica pra Brothers in Arms

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=bsKREdCoezg[/youtube]

 

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0 thoughts on “Sultans of Swing – Eterno Dire Straits”

  1. Que bacana!

    Eu mesmo que era jovem na época não conhecia detalhes. Embora meus preferidos fossem The Police, mais pro pop e o Clash, punk, eu curti muito estes caras e este disco Brothers in Arms era fita cassete das que marcaram minhas viagens pra praia. Me lembram, esperas em rodoviárias, caronas com amigos e estranhos, namoros e, claro, longos papos regados a cerveja com ternos amigos.

    Ao ler aqui, revivi um pouco tudo isto.

    Grande história.

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