Arnobio Rocha Filmes&Músicas Filmes Para que o Mundo não Acabe

699: Filmes Para que o Mundo não Acabe

 

Cine São Luiz, em Fortaleza

 

O mundo não acabou(???), então estes dias comecei a pensar em listas de coisas imperdíveis antes do fim do mundo, como já tinha feito com meus 10 livros prediletos ( Influências Literárias) , resolvi fazer de filmes, esta,  de músicas( que publicarei mais tarde, na música de sexta – Canções Para que o Mundo não Acabe ). Fazer tais listas é sempre um perigos, mas melhor correr o risco do que não elaborar, sem dúvida acaba sendo coisa do momento.

 

A minha relação com o cinema remonta de 1981, quando morava no interior do Ceará, Bela Cruz, e fui ver um filme no cinema em Fortaleza, o majestoso Cine São Luiz, imenso, lindo, ali na Praça do Ferreira, bem perto do Hotel Savanah. Claro, naquela época, era um filme dos Trapalhões, Os Saltimbancos. Uma felicidade, meus primos, Sergio, Paulo e Fernando, me levaram ao cinema, fiquei extasiado, tudo era maravilhoso, encantador. As belas poltronas, luxuosas, aquele cheiro inesquecível de pipoca, as mãos suadas, nervosas, quando apaga a luz e vem aquela tela gigante, jamais sairá da memória.

Três anos depois, já morando em Fortaleza, fui sozinho ver O Retorno de Jedi, no cine Diogo, outro belo cinema, ficava na rua atrás do São Luiz, era uma espécie de segundo cinema da cidade, mas era gigante como o outro, mas com programação mais alternativa. Como não tinha visto os dois primeiros episódios no começo não entendi bem, mas a estória era espetacular, os efeitos especiais, aquele mundo encantado, quase não saí da sala de tão grandioso que achei aquele filme, principalmente da aventura de ter ido sozinho.

Até esta altura via filmes pela TV, se não me engano dia de sábado a noite, uma 21 hora na Globo era a atração principal, eventualmente conseguia, escondido ver a Sessão Coruja, o filme da meia noite de sábado. Mas a minha maior diversão não era a TV/Cinema/Filmes, eram os livros e o futebol, principalmente jogar. Cinema era caro, morava longe dos cines, a TV ninguém ficava assistindo em casa, quando estava em casa era lendo. Só depois dos 16 ou 17 anos é que passei a ir mais ao cinema. Nesta época, já no movimento estudantil, via muito filmes em fitas VHS. Lembro que foi assim que vi a primeira vez o Blade Runner, pois nem chegou a passar nas telas de Fortaleza.

Minha Lista de Filmes imperdíveis, antes do fim do mundo, não dará tempo de ver, mas quem sabe não levemos uma cópia para outros mundos?

  1. Blade Runner
  2. Star Wars (em especial o Retorno de Jedi);
  3. Poderoso Chefão;
  4. Senhor do Anéis;
  5. Batman, Trilogia do Cavaleiro das Trevas;
  6. O Melhor é Impossível;
  7. Os Bons Companheiros;
  8. Era uma na América;
  9. Reds;
  10. Ben-Hur;

 

Escolham os seus e nos conte.

 

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0 thoughts on “699: Filmes Para que o Mundo não Acabe”

  1. Vamos lá:

    1. Paris, Texas
    2. A Trilogia das Cores
    3. De Volta para o Futuro
    4. Transpoiting
    5. O Declínio do Império Americano e Invasões Bárbaras
    6. Oh Rebuceteio
    7. Zabrinsk Point
    8. Jules ét. Jim
    9. O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante
    10. O Discreto Charme da Burguesia

      1. Sim, pois fica a dica, Zabrinski Point é um excelente filme do Antonioni, melhor, ao meu ver, que clássicos como Blow Up. Já Oh Rebuceteio é um pornô chanchada de altíssimo nível sob direção de Cláudio Cunha, indicado para adolescentes ou adultos saudosistas do tempo em que era gostoso o nosso cinema. rs Abraços!

      2. Acho que dá pra “aprofundar” um pouco a lista ;-)
        Vejamos uma dúzia, ou pouco mais, de nocauteadores:
        – “Estranho Caminho de Santiago”, Buñuel;
        – “Édipo Rei”, Pasolini;
        – “Alphaville”, Godard;
        – “Roma, Cidade Aberta”, Rossellini;
        – “Rocco e seus Irmãos”, Visconti;
        – “Hiroshima, meu Amor”, Resnais;
        – “Greve”, Eisenstein;
        – “Noites de Cabiria”, Fellini;
        – “Quando Voam as Cegonhas”, Kalatozov;
        – “A Fortaleza Escondida” e “Trono Manchado de Sangue”, Kurosawa;
        – “MacBeth”, Orson Welles
        – “Madre Joana dos Anjos”, Kavalerowicz;
        – ‘Hannah”, Woody Allen

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