Arnobio Rocha Crise 2.0 PIB em Alta – Desespero Político dos Analistas do Caos

PIB em Alta – Desespero Político dos Analistas do Caos

Dilma e Mantega e batalha pela recuperação da Economia.

Dilma e Mantega e batalha pela recuperação da Economia.

O acompanhamento da Economia Mundial é um exercício complexo, pois temos que buscar muitas fontes de informações, para um quadro mais preciso, principalmente quando se quer verificar tendência da Economia. Ainda antes da virada do ano de 2013 traçamos os cenários da economia política ( Crise 2.0: Cenário da Economia Mundial de 2013 e 2014 ) para os próximos dois anos, 2013 e 2014, diante dos quadros apresentados pelos principais organismos que analisam a economia global ( FMI, OCDE, Banco Mundial, Cepal). Assim como fizemos em 2012 (ver artigo Crise 2.0: O Fim da Crise?), diante destes mesmos dados fizemos nossas análises. O cenário quase otimista do início de 2012 não se confirmou, exceto os EUA com crescimento um pouco maior, a Europa desabou de vez, inclusive a Alemanha e França.

A economia brasileira, mais precisamente sua análise e tendências, desde 2003 perdeu qualquer racionalidade, o ódio aos governos Lula e depois ao Governo Dilma acabou criando sérios problemas. Ao invés de previsão, estudos, virou apenas um excercício de futurologia de péssimo gosto, em que as opiniões políticas se sobrepõem à razão e à lógica. Apontamos em nosso livro sobre a Crise 2.0, que o Brasil passou a sentir os efeitos mais pesados da grande crise em meados de 2010, mas não houve uma queda generalizada, ao mesmo tempo em que a economia também não aponta para crescimentos mais robustos. A interdependência das economias mundiais faz com que a dinâmica de crescimento seja reprimida pelo baixo crescimento geral das grandes economias, em particular EUA e UE.

Dilma enfrenta exatamente este momento, mas com algumas vitórias importantes como a questão do emprego que se manteve em crescimento e expansão, ainda que menores, mas não houve reversão da tendência, nem o grande desemprego que atingiu as maiores economias. Parece pouco, mas não é. As várias tentativas de reativação da economia foram criticadas por antecipação sem esperar o tempo de maturação necessário, pelo “mercado” e analista do mercado, Mantega já seria ex-ministro faz tempo.

A Batalha pela Recuperação da Economia e o PIB

 

Um grande resultado, insofismável, mas...

Um grande resultado, insofismável, mas…

Agora com o excepcional crescimento do PIB brasileiro no 2º Trimestre de 2013, 1,5% sobre o 1º trimestre e um crescimento de 3,3% quando comparado ao mesmo período de 2012, deve provocar um desespero generalizado nos meios políticos e econômicos. Uma “Operação Torturar PIB” será iniciada, pois a ordem dada nas redações aos “jornalistas” e calunistas é torturar o PIB. Os donos deTVs e jornais/revistas, somados à oposição podre, vão buscar transformar o excelente resultado do 2°bimestre em desastre. Eles têm que arrumar um furo, um medo, um factoide qualquer para minimizar o impacto positivo. O desespero tomou conta da Direita e da esquerda infantilóide, o Governo Dilma não pode, nem deve, sair do atoleiro.

Segundo o portal Brasil247, “ontem, durante a entrega do prêmio Melhores da Dinheiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou sobre a economia. “Foi plantado um pessimismo totalmente artificial no País”, afirmou, sem antecipar os números do PIB. “Mas isso ficou para trás e o que importa, agora, é olhar para a frente”.  Um dado significativo da pesquisa foi a formação bruta de capital fixo, que aponta que os investimentos cresceram 3,6%. Ou seja: os empresários voltaram a apostar no futuro. “Apesar desse pessimismo artificial, a confiança foi restaurada”, disse o ministro Mantega.

Sendo assim não restou outra saída aos “anunciadores do Caos”, como Sardenberg, Miriam Leitão, Mailson da Nóbrega e a turma do Bando Itaú que não seja bater no PIB, na Inflação, no Dólar, nos médicos cubanos.  É vital que se desmoralize o resultado do PIB que é duas vezes e meia maior que o dos EUA, Japão e Reino Unido. Foi mais que o dobro da Alemanha, três vezes o da França e cinco vezes o da UE.  Aponta para uma recuperação e aí mora o altíssimo risco político, o que levaria a um 2014 com economia em alta, matando qualquer chance de vitória das oposições de Direita como Aécio/Serra ou Marina.

O cenário muda de figura.  Acompanhemos.

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2 thoughts on “PIB em Alta – Desespero Político dos Analistas do Caos”

  1. Você está coberto de razão, os analistas brasileiros esqueceram de analisar os números, consultar os organismos internacionais. Passaram a fazer análises catastróficas, apenas para desgastar o Governo junto a opinião pública, sem qualquer base na realidade.

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