Arnobio Rocha Política O Pavor da Situação do Brasil

1835: O Pavor da Situação do Brasil


Um pais devastado pela vírus da loucura.

A Pandemia deixou todo mundo mais perdido do que jogador famoso que saiu de casa para jantar num cassino clandestino, por falta de mesa e cadeira, talvez, o coitado ficou sentado no chão embaixo de uma mesa, ainda deu azar de aparecer um monte de policiais que o prenderam como suspeito, como pode isso? Um simples jantar que foi comer, num cassino, numa pandemia e acabou nisso?

É um país inusitado, muito surreal, alguma alteração na água, ou atmosfera produziu uma geração muito louca, verdadeiros zumbis, ou algo pior. Mais ou menos desde de 2013, em que saíram para lutar contra o aumento de transportes de R$ 0,20 e deu no que deu, a coisa foi tão profunda que conseguiram por à pique Educação, Saúde, Empregos, e ainda acham que valeu a pena.

Dos esgotos subiram toda sorte (ou azar) de gente podre, que já falavam ainda entre eles, na internet, sem que se desse conta de que eles apareceriam, com uma espécie de Caixa de Pandora moderna, pronta para trazer ao mundo todos os males, confundir, criar realidades inusitadas.

A coisa foi piorando essa nossa “classe”, do Gigante ex-adormecido, sem nenhum pudor saiu aprontando das suas, enquanto essa turma bizarra saía às ruas, raivosamente, os espertalhões tramavam para onde levariam essa horda selvagem, ignorante, sem reflexos e pouca afeita a um debate honesto, ou minimamente civilizado, o importante era destruir tudo e todos.

Dessa catarse coletiva, sob os auspícios da Globo e de seus sócios menores de mídia, o Brasil foi virado pelo avesso, aqueles que tinham feitos governos bons, preocupados com a inclusão social, construção de nação soberana e respeitada no mundo, mesmo com seus erros, alguns bem graves, foram criminalizados, justamente pelo maiores corruptos e bandidos do país.

Não era pouca coisa ver agripinos, jucás, maias, bolsonaros, vociferando contra a “Corrupção”, acompanhados por essa massa disforme. Rapidamente, em uníssono, com  apoio da juventude e dos mais pobres, “pedem” o fim das políticas públicas, da CLT, da aposentadoria, das escolas públicas. Ao mesmo tempo elegem figuras tristes como o Moro e Bolsonaro, como ídolos.

O que se vive hoje, continuam firmes e fortes, pois a farsa ainda não tem fim, lutam contra as vacinas, nenhum sentimento pelos quase 300.000 brasileiros mortos, os milhões que sofreram em hospitais, em casa, nada sensibiliza, berram na porta de hospitais e acreditam piamente em Cloroquina, mas não em ciência.

O país da piada pronta passou do ponto, ultrapassou qualquer limite da decência numa cavalgada anticivilizatória jamais imaginada, É absolutamente aterrorizante, não apenas pelo animador de circo na presidência e sua família toda envolvida em corrupção, parece que a identidade com ele é certa, como se mirassem a si mesmo no espelho, o narcisismo trágico e mortal.

O Brasil levará anos para sair do transe, se é que sairá, não será fácil, encontrar o rumo certo, muitas vezes parece que será fragmentado como Líbia, Iraque, Síria, Balcãs, Ucrânia, vítima de uma invasão externa, sutil, com tanta ressonância local.

É o Pavor.

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