1894: Franciscos


O abraço e acolhimento dos Franciscos.

Dias dos Franciscos, de santos e iluminados, em vida, que tornam a humanidade melhor.

Francisco de Assis (Giovanni di Pietro di Bernardone, italiano), o protetor dos homens e animais, um dos santos mais amados da Igreja católica, sua imagem icônica cercado de animais, de extrema bondade, abdicou de riquezas para ser um servidor da humanidade, gesto e atos nobres que fazem dele um ser respeitado em todos os credos.

Francisco Xavier (Francisco de Jasso Azpilicueta Atondo y Aznáres, espanhol), cofundador da Companhia de Jesus, um missionário que levou sua fé ao mundo, ao oriente, esteve no Japão, Índia e China, abraçou uma causa, abandonando a riqueza de sua família e foi-se pregar sua fé, morrendo com apenas 46 anos, longe de qualquer riqueza.

Um outro jesuíta, ainda não santo, Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio, argentino), e sua obra de grande valor para o momento caótico em que se vive. Papa Francisco é a voz mais lúcida dos dirigentes do mundo, sua incrível capacidade de se comunicar, com sorrisos, afeto e sempre apontar as mazelas e sofrimentos do povo, um exemplo de humildade e luz.

Daqui, dessa terra, não custa lembrar de Chico Xavier (Francisco Cândido Xavier, brasileiro), um iluminado, santo “popular”, dedicou sua vida para caridade, atender pessoas e gentes, pobres ou ricas, sem distinção, acolhendo-os com sua fé, exemplo e palavras de enorme sabedoria,  um dos mais influentes líderes do Espiritismo.

De uma outra estirpe, quase divinal, temos Chico Buarque (Francisco Buarque de Hollanda, brasileiro), de letras, músicas, livros, um dos maiores artistas mundial. Entre santos, há os que são mundanos e de grande iluminação, sensível ao que acontece ao seu redor, sua grande contribuição ao povo brasileiro, além da extensa obra, é sua presença em todas as lutas pela Democracia e justiça social.

Meu grande amigo e ídolo, também é um Francisco de Assis, meu amado tio padre, aquele que antes de nascer, já foi consagrado à fé dos seus pais, Doca Rocha e Benedita Rocha: “Esse é de Deus. Sua trajetória de vida, nos anos de chumbo com D. Hélder Câmara, no Recife, depois em Roma, volta ao Brasil para seguir sua missão entre os mais sofridos, enfrentando os poderosos e coronéis do interior de Pernambuco, sem vergar e chegar aos seus 81 anos, com essa energia e fé na vida.

Além do nome em comum, Francisco, essas figuras extraordinárias inspiram a todas e todos, de que é possível construir um mundo melhor, com religião, ou sem, mas com fé na vida, na humanidade, nos valores humanos, respeito às diferenças, amor a natureza, aos animais, aos mais necessitados e vulneráveis.

Viva, os Franciscos.

 

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