Arnobio Rocha Crise 2.0 Vacina x Cloroquina – Civilização x Barbárie

Vacina x Cloroquina – Civilização x Barbárie


Gráfico das mortes por Covid-19 ( Fonte: Ministério da Saúde)

A “nota técnica” do ministério da saúde é um tapa na cara do Brasil, defender a Cloroquina em oposição à vacinas é um CRIME contra a Saúde Pública. Esse é resultado do voto de 2018, da “difícil escolha”, do “tudo, menos o PT”. Escolhemos a barbárie, a insanidade, o genocídio, o desrespeito aos mortos e o fanatismo religioso contra a ciência e a vida.

É preciso trazer os números da pandemia, com vacinas x mortes, para compreensão inequívoca da eficiência das Vacinas, como elas evitaram milhões de mortes, num cenário em que o Ministério da Saúde e o Governo Bolsonaro, tanto fizeram contra a Vacinação, como sonegaram compras, informações e mentiram sobre a Pandemia.

Este pequeno levantamento, com dados oficiais demonstras a vitória do SUS e da da Ciência contra os negacionistas. A vitória dos governadores e prefeitos que resistiram às pressões do governo Bolsonaro e foram em frente com as políticas de isolamento e o esforço sobre-humano pela Vacinação.

É importante analisar os dados e gráficos da Pandemia (Covid e Vacinação) no Brasil e compreender como foi providencial a vacinação, uma, duas ou três doses, como elas significam a Vida de milhões de brasileiros, que, sem vacinação, os números de mortos seria na casa de milhões de cidadãos e cidadãs.

Os números são incontestáveis e traduzem a mudança da curva. A primeira dose vacina foi aplicada oficialmente em São Paulo no dia 25 de janeiro de 2021, mas para os profissionais de saúde constavam 801 mil doses. Naquele dia o número de óbitos era de 217.664. Ainda se levou mais de dois meses para que se efetivasse uma política ampla de vacinação, o que elevou para 303.144, em 25 de março de 2021, apenas 2.1% de brasileiros tinham se vacinado com as duas doses.

O avanço lento pela falta de vacinas, a recusa do Ministério da Saúde em comprar os estoques, as negociações suspeitas, consumiu ainda mais 2 meses para que se chegasse aos 10% de vacinados, em 31 de maio de 2021, enquanto a quantidade de mortes, nessa mesa data, 462.791, mais que tinha dobrado em 4 meses, do início da vacinação até os dez porcentos.

Em 25 de setembro de 2021, com 70% de vacinados com 1 dose e 40% com as duas doses, a quantidade mortes pela Covid-19, chega aos 594.200, nesses 4 meses em que a vacinação avançou, a curva de morte começa a ceder, as mortes já foram 45% (232 mil (janeiro-maio) e 132 (junho-setembro) menores do que nos quatro meses com taxas pequenas de vacinação.

Nos últimos 4 meses (setembro-janeiro), apenas 28 mil mortos, a taxa de vacinação, 79% com uma dose, 69.9% duas doses e 19,4% com a dose de reforço. São 622 mil mortes, uma tragédia sem precedente, mas é preciso olha os dados como uma virada completa, em relação ao que se tinha em janeiro de 2021. Mesmo com a variante que provoca uma taxa de contaminação explosiva, a quantidade de mortes é infinitamente menor, temos que nos perguntar o porquê?

A resposta é óbvia:

Vacinação salvou e salva a vida de milhões de pessoas. Sinteticamente, em números totais, quando se chegou aos 70% de vacinados (em primeira dose) total de 594 mil mortos (95,5%), depois de mais avanços da vacinação, mesmo com a Ômicron, somou-se mais 28 mil mortes (4,5%).

É fundamental ainda dizer, que o Brasil e o mundo, não se livraram da Pandemia da Covid-19, e suas variantes, todos os esforços têm que ser feitos por vacinas, doses de reforços, filas, lutar pela luta permanente e não ceder a sedução de que agora morre pouco, pode-se abrir tudo, aglomerar-se, voltar ao “normal”, nada disso.

O recado é de que a ciência está trabalhando, o SUS precisa ser defendido e continuar seu espetacular trabalho e a população ajuda muito, mas precisa do Estado e dos governantes para seguirem juntos na luta contra a Pandemia.

Viva a Ciência, Viva o SUS!

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