Arnobio Rocha Reflexões #TBT – Saudades da Vida!

#TBT – Saudades da Vida!


#TBT um grande momento, 9 anos depois. Muita saudade.

Quinta-feira é o dia das lembranças, o que nas redes sociais se consagrou com o #TBT (Throwback Thursday – Quinta-feira da nostalgia, algo assim), essa hashtag virou permanente em 2012, na melhor das redes sociais, o Twitter, o miniblog que tanto produziu de debates, discussões e espaço de interação pública para política.

Então em que pensamos quando falamos de lembrança, retorno, nostalgia? Para mim tudo isso está ligado a palavra Saudade. Em geral tenho saudades de mim mesmo, do que fui ou de momento em que era feliz, sabia que era, mas não tinha a capacidade de curtir plenamente, simplesmente relaxar, aproveitar aquele ou vários momentos. Sempre havia uma mas…

Tenho admiração, nenhuma inveja, pelos que conseguem curtir os momentos intensos da vida, despreocupados com o amanhã, o depois, as consequências e outras questões irrelevantes. É viver e viver, um momento feliz, sem ficar elucubrando, pensando, imaginando demais. São poucos (as) que vivem plenamente.

Óbvio que não se trata de irresponsabilidade, ou ignorar as consequências, mas o oposto, ficar elaborando demais, para “Toda Solução, criar um Problema”, é esse o ponto, é não conseguir desfrutar e, lá na frente, ficar se perguntando a razão de não ter feito assim ou assado.

É uma certa trava, freio, que nos impede de curtir as coisas sem culpas e dramas, tem a ver com formação, especialmente, as questões religiosas, de moral rígida em excesso, que impõe limites quase sempre indevidos para que nos tornemos plenos.

Muitas vezes descobrimos esses limites que nos impomos, diante perdas irreparáveis, ou de termos fechado portas, dado um palavra sem volta, tomado uma ação irrefletida, ou seja, somos responsáveis pelo que decidimos ou não decidimos, não há terceiros, mas há contextos que explicam as condutas, mesmo que não as justifiquem.

As minhas palavras não contém arrependimento, mas uma reflexão de certa maturidade, para que não deixemos para amanhã, a felicidade (ainda que fugaz) de hoje, a mínima que seja.

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