Arnobio Rocha Política Estado de Direito – Caso Genivaldo: a perversidade da farda

Estado de Direito – Caso Genivaldo: a perversidade da farda


A violência estatal e de suas polícias.

Todo camburão tem um pouco de navio negreiro (O Rappa)

Ontem, 31.05.2022, participei do programa Estado de Direito, TV Brasil247, apresentado pela  jornalista Dhayane Santos, fui como convidado representando a Comissão de Direitos Humanos do Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP), sobre o assassinato de Genivaldo Jesus Santos. O homem de 38 anos morreu asfixiado por gás lacrimogêneo em uma ‘câmara de gás’ dentro de um camburão da corporação em Umbaúba (SE).

Por uma hora falamos não apenas do caso Genivaldo, mas de uma série de tragédias que envolvem a violência estatal perpetradas por suas policiais, no caso mais assombroso, envolveu a Polícia Rodoviária Federal, cujos agentes, numa abordagem comum, promoveu a morte por asfixia, usando a viatura como “câmara de gás”.

Exatamente dois anos depois do caso George Floyd, 25.05.2020, morto por um policial nos EUA, que ficou com o joelho lhe asfixiado até a morte. A grande repercussão gerou violentos protestos em várias cidades dos EUA e no mundo frente à violência policial.

Na mesma semana uma ação de “inteligência” comandada pela Secretaria de segurança do Rio de Janeiro,  com participação das Polícias estaduais, PM e Polícia Civil, somadas às forças federais, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, tem como resultado, 23 mortes na comunidade Vila Cruzeiro, na cidade do Rio de Janeiro, a maioria sem antecedentes criminais.

Em São Paulo as ações violentas sobre a região conhecida como “Cracolândia”, numa operação de “inteligência”, cujo nome que é uma afronta aos Direitos Humanos e à vida, “Operação Caronte”, que reprime os usuários do fluxo, desalojando-os e os empurrando de uma rua para outra, sem nenhuma preocupação com saúde e assistência humanitária.

Uma onda de autoritarismo e de uso desmedido de forças, sem inteligência que praticamente estatui a Pena de Morte, sempre contra os mesmos: Pobres, Pretos e Periféricos.

Abaixo o link dessa conversa.

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