Arnobio Rocha Política Manaus: O Horror dos Horrores de um Brasil Destruído.

1756: Manaus: O Horror dos Horrores de um Brasil Destruído.


A incompetência encontrou dos novos sinônimos: Pazuello e Bolsonaro.

“Não Consigo Respirar” (George Floyd, Meninos de Paraisópolis, Povo de Manaus)

Ontem será lembrado como o pior dia da Pandemia no Brasil, em Manaus a prova de que a Incompetência generalizada do (des) Governo Bolsonaro atingiu seu ápice.

Há 11 meses o país sofre duas desgraças: O Vírus e o Verme. O vírus que pôs o mundo de joelhos, alterou definitivamente o modo de vida da humanidade, foi negado dia após dia pelo Verme, digo, Bolsonaro. A gripezinha, as piadas de mau gosto, nenhum gesto de conforto às famílias, o desdém com a ciência e as ações ativas de boicote ou para atrapalhar as mobilizações de combate à pandemia pelos governadores e prefeitos.

Bolsonaro e seu desgoverno foram e continuam sendo os INIMIGOS públicos da luta contra o Covid-19. Ações e omissões seguidas, quase 9 meses sem ministro da saúde, cargo ocupado interinamente/definitivamente por obscuro general, Pazuello, sem nenhuma formação em saúde, dá a exata dimensão da tragédia do que foram esses 11 meses, a falta de sensibilidade, a completa irresponsabilidade diária do “presidente” e dos seus asceclas.

As mais de 200 mil mortes são vista como “efeito colateral” da doença, “todo mundo vai morrer um dia”, é a frase lapidar de Bolsonaro, repetida entre risos e galhofas, sob aplausos de uma claque de ignorantes fascistas, desumanos, a canalhice não tem fim e nem pudor, não respeita a dor, nem tem piedade dos mortos e nem dos sequelados da Covid-19.

No dia 14 de janeiro o resultado desse descaso levou à barbárie da falta de oxigênio, o insumo fundamental para manter vivo o paciente com problemas respiratórios graves, exatamente o ponto central da Covid-19. Há pelo menos 10 dias o governo federal foi avisado do risco de falta de oxigênio em Manaus, o “general” ministro da saúde, cuja qualidade seria logística, demonstrou o quanto nada sabe, é um dos culpados pela tragédia.

Numa rede social, numa live com o presidente, diz: “nada podemos fazer. Faltou uso de cloroquina”, ou seja, a culpa é dos doentes, não da sua enorme incompetência.

O mundo inteiro fez esforços sobre-humanos para desenvolvimento, testes e produção em tempo recorde de vacinas, inclusive, duas delas, com participação ativa de dois institutos brasileiros, o Butantan e a Fiocruz. O que fez o governo Bolsonaro? Absolutamente nada, não firmou acordos de compras, não se comprometeu em adquirir as vacinas e para piorar, faz campanha contra as vacinas e desdenha dos resultados.

O mundo está começando a vacinação, com as variadas opções de Vacinas, o Brasil, não tem plano. Essa semana, o tosco Pazuello, general  ministro da saúde, foi à televisão falar de que “no dia D, na hora H” começa a vacinação. Uma vergonha absurda, uma mentira de quem nada entende de saúde, de quem não sabe nem a razão de estar naquele lugar.

Numa disputa de narrativa com seu ex-aliado, João Dória (BolsoDória), pois o governo de São Paulo, que adquiriu 10 milhões de vacinas, pelo desenvolvimento do Instituto Butatan, da vacina chinesa CoronaVac, com início de vacinação previsto para dia 25.01. O governo Bolsonaro mandou um avião para Índia para buscar 2 milhões de vacinas e iniciar sua vacinação , dia D – 20.01.

Só faltou combinar com o governo da Índia, que recusou a venda. É um vexame atrás do outro, nada funciona, nada é sério nessa tragédia, nesses 2 anos e 15 dias de desgraça que atingiu o Brasil.

Manaus, por enquanto é o Horror do horror, a maior dor que o brasileiro já passou em sua história, cheia de dores e tragédias.

 

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